domingo, 30 de janeiro de 2011

Eis a criatura...

A Ferrari iniciou seus testes com o novo F150. Na sexta-feira, dia 28/01, Fernando Alonso foi para a pista pouco após a apresentação do carro, em Maranello. Neste sábado, 29/01, foi a vez de Felipe Massa fazer o teste. Como as condições climáticas não eram das melhores, o brasileiro ficou pouco tempo na pista. Antes, mais de mil torcedores recepcionaram os pilotos. Além de Massa e Alonso, Giancarlo Fisichella, Jules Bianchi e Marc Gené foram saudados pelos fãs..

Apesar da proibição dos testes dentro da temporada, treinos rápidos com fins promocionais são permitidos pela FIA antes e durante o Mundial. Ciente disso, a Ferrari aproveita para exibir seu carro ao mundo. Stefano Domenicali, chefe do time de Maranello, mostrou cortesia aos torcedores presentes agracecendo a todos.

A minha impressão vendo essas fotos e lendo matérias sobre o F-150, dão mostra de que a Ferrari vem pra 2011 para ser campeã. Os concorrentes que se cuidem.




Os pneus da F1 para 2011

A fabricante italiana de pneus, a Pirelli, que vai fornecer a "borracha" este ano na Fórmula 1,  vai criar uma novidade para identificar os tipos de pneus nesta temporada. Em vez das listras verdes usadas pela Bridgestone nos compostos mais macios de cada corrida até 2010, a Pirelli pensa em pintar os logos “Pirelli” e “PZero”, colocados nas laterais, de cores diferentes, de acordo com o tipo do pneu. Seria um critério fixo, conforme a lista abaixo:

Supermacios: vermelho
Macios: branco
Médios: azul
Duros: amarelo
Intermediários: vermelho
Chuva forte: amarelo


Acho isso ruim porque vai confundir a cabeça dos torcedores que estiverem assistindo às corridas, principalmente os menos acostumadas. Se o novo critério de cores ajudará a saber quais os compostos usados em cada GP, será mais complicado diferenciar os pneus, ainda mais nas câmeras onboard das transmissões de TV. Outra questão é ver os logotipos em velocidade e diferenciar as cores será uma tarefa bem complicada, principalmente para o público nas arquibancadas dos circuitos.

As razões para a Pirelli sugerir a adoção deste critério são os custos. A antiga fornecedora de pneus, a japonesa Bridgestone, diferenciava os pneus pintado as faixas verdes nos compostos mais macios no fim de semana do GP no próprio autódromo, através de seus funcionários. Eles vinham no carregamento de carga diferenciados apenas por selos. Apesar de eficiente, era algo bem demorado.

Com a criação de uma matriz para a marcação dos pneus, a Pirelli gastará um pouco mais a curto prazo, mas economizará muito a longo prazo. A fábrica italiana, que planeja a construção de 50 mil unidades para a Fórmula 1 neste ano, precisaria fazer menos tarefas nos autódromos. Além disso, ela poderá produzir em larga escala de forma mais simples, o que reduzirá de forma sensível os custos da fabricante.

A ideia da Pirelli ainda deverá ser apresentada às equipes e à FOM, empresa de Bernie Ecclestone, dona dos direitos comerciais da Fórmula 1 e que cuida das transmissões de TV. Mas não acredito que ela seja reprovada, ainda mais pela verba que a fabricante italiana está gastando em seu retorno à maior categoria do automobilismo. Por isso, vamos nos acostumando com a lista acima

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Nostalgia urbana (X) - Jeep Willis/Ford - 1968

Amigos, depois de alguns meses o Nostalgia Urbana está de volta. E em grande estilo com o Jeep Willis/Ford ano 1968 que "encontrei" pelas ruas da cidade.

É um exemplar bem conservado e pelo ano de fabricação foi estampado pelo "novo" fabricante: A Ford, que no final de 1966 adquiriu a Willys Overland do Brasil.

Um pouco da história:


O Jeep Willys é um automóvel utilitário produzido no Brasil entre 1957 e 1983, inicialmente pela empresa Willys Overland do Brasil (1957 - 1968) e daí em diante pela Ford (1968 - 1983 Jeep Ford).

Posteriormente o Jeep tornou-se um dos carros preferidos para a prática do fora de estrada.

Possui diversas configurações de carroceria, distância entre eixos, motorizações, câmbio e transmissões. Há versões de 2 e 4 portas, 4x2 e 4x4, com rodas livres manuais e automáticas entre outros.

O Jeep Willys aparece nos registros da Anfavea como primeiro utilitário nacional, por isso mesmo é o primeiro a entrar na história do setor no capítulo reservado aos comerciais leves na Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis, criada em 1952 pelo governo Getúlio Vargas e que seria o embrião do GEIA, Grupo Executivo da Indústria Automobilística que mais tarde, sob a gestão de Juscelino Kubitschek, comandaria a implantação da indústria automobilística nacional.

Herói dos campos de batalha na Segunda Guerra Mundial, o Jeep Universal foi uma das máquinas que ajudou a dar a vitória aos Aliados. Devidamente abrasileirado e já com os pára-lamas e capô arredondados, chegou ao mercado brasileiro antes da Romi-Isetta. Foi lançado pela Willys-Overland do Brasil em 24 de fevereiro de 1954, enquanto o Romi-Isetta, polemicamente o primeiro automóvel nacional (discutível) só seria lançado em 5 de setembro de 1956.

Foi o veículo que impulsionou o desenvolvimento do interior brasileiro. Desbravou os sertões ainda desprovido de estradas. Levou às mais longínguas paragens tudo o que existia de melhor nesse país. Um guerreiro...

Num País que ainda hoje se ressente da qualidade das suas estradas o primeiro utilitário tinha 95,19% do seu peso nacionalizado e topava qualquer terreno. Sua tração nas quatro rodas e reduzida, aliadas à grande resistência mecânica e baixa manutenção, tornaram-no o carro ideal para o Brasil dos anos 50, onde a esmagadora maioria dos caminhos não tinha pavimentação - eram em terra. Isso talvez explique porque de 1954 a 1960 a Willys brasileira vendeu 54.314 Jeep, ou seja, 74,85% de todos os 72.563 veículos que produziu no período, aí incluídos a Rural Willys 4x4 e 4x2,

O Jeep, um dos mais famosos veículos fora-de-estrada da história, foi usado intensamente pelo exército norte-americano durante a segunda guerra mundial. Desenvolvido, inicialmente, pela empresa Bantam, seu projeto foi repassado para a Willys que, após o final da guerra, percebeu que o veículo também era cobiçado pela população civil. Quando se instalou no Brasil, em 1954, a Willys Overland começou a produzir o modelo CJ-5, equipado com o primeiro motor nacional de 6 cilindros e potência de 90 cv, durante o período de 1957 a 1968.

Quando a Willys Overland do Brasil foi adquirida pela Ford, em 1968, a produção do Jeep teve continuidade. Em 1976 o Jeep Ford recebeu o motor do Maverick (4 cilindros) e sua produção foi encerrada em 1983.

Ficha técnica:

Motor – Willys BF-161, 6 cilindros em linha,
carburador de corpo simples a gasolina;
Potência – 90 cv a 4.000 rpm;
Torque – 18,6 kgfm a 2.000 rpm;
Carroceria – Comprimento: 3.444 mm, Largura: 1.699 mm, 
Altura: 1.733;
Peso – 1.146 kg;

Tração – integral;

Freios – a tambor nas quatro rodas;

Câmbio – manual de quatro velocidades.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Emerson Fittipaldi em dose tripla...

 Amigos, aqui uma homenagem ao "Rato" Emerson Fittipaldi... em dose tripla... o cara merece...


 Primeiro, um momento de 1974 no GP da Holanda, em Zandvoort. Na foto vemos várias equipes no boxe antes da largada. Emerson, pilotando pela equipe McLaren, modelo M23, motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8, e pneus Goodyear. Carro nº 5. À frente, seu companeiro de equipe, o neozeoandez Denny Hulme com equipamento semelhante, carro nº 6.

A prova foi vencida pelo austríaco Niki Lauda, de Ferrari, seguido pelo suíço Clay Regazzoni, também de Ferrari e Emerson foi o terceiro, fechando o pódio. O terceiro lugar foi importante para o brasileiro seguir na busca pelo seu bi-campeonato.




 Agora o ano é 1978, GP do EUA, circuito de Long Beach. A equipe Fittipaldi, antes da largada, fazendo os ajustes necessários no F5A, motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8 e pneus Goodyear. Emerson observa tudo calmamente dentro do cokpit.

A prova foi vencida pelo argentino Carlos Reutemann pilotando uma Ferrari, seguindo pelo ítalo-americano Mario Andretti e sua Lotus que o tornaria campeão daquele ano e, fechando o pódio, o francês Patrick Depailler, da Tyrrell. Emerson Fittipaldi chegou na 8ª posição, a uma volta do líder.
 
 Por fim, o encontro de duas gerações de grandes campeões: Ayrton Senna iniciando sua trajetória gloriosa na F1 e Emerson Fittipaldi buscando um lugar ao sol, quando tentava seu retorno à categoria máxima do automobilismo.

Foi no Brasil, Rio de Janeiro, circuito de Jacarepaguá, durante os testes de pneus da Pirelli, que calçava ambos os pilotos.

Senna pilotando um Toleman TG183B, que o levaria a um honroso 2º lugar no GP de Mônaco naquele ano, e Fittipaldi a bordo da Spirit 101, motor Hart 1.5 L4T tentando classficação para o GP brasileiro e infelizmente não conseguiu. Saia de cena o bi-campeão e entraria em "Senna" o maior de todos os pilotos brasileiros.

O GP do Brasil de 1984 foi vencido pelo francês Alain Prost e sua McLaren Porche, seguindo pelo filandês Keke Rosberg da Williams. O italiano Elio de Angelis fechou o pódio a bordo da Lotus JPS. Ayrton Senna deu apenas 8 voltas antes do seu motor explodir. Fittipaldi não conseguiu classificar-se para prova, deu adeus a F1 e foi brilhar na F-Indy.

Recordar é viver...

Ferrari F150

A Ferrari revelou que o seu novo carro de F-1, que será apresentado sexta-feira, dia 28/01, em Maranello, será batizado como F150. E o motivo desse nome é que em 2011 completam-se 150 anos da unificação da Itália. 

A Escuderia Italiana homenageia sua Pátria... Belo gesto... E espero que dê sorte aos seus pilotos, em especial ao Felipe Massa, que já entra na pista pressionado psicologicamente...

2011 promete...

Túnel do Tempo... José Carlos Pace (Moco)

Moco, depois do "expediente", se delicia com uma cerveja
Pois é amigos... a foto ai ilustra um tempo de nostalgia na F1... José Carlos Pace, o eterno Moco, tomando uma "cervejinha depois do trabalho"... bons tempos esses...

Moco pilotava para a equipe Surtess e o ano era 1973. O último GP da temporada: Watkins Glen - Estados Unidos. Moco abandonou a prova na volta 32 com problemas na suspensão de sua Surtess.

Recordar é viver...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Projetista Derek Gardner morre aos 79 anos

Petterson e Derek Gardner em 1977
Tyrrell 73 e Jackie Stewart - dupla imbatível
Responsável pelos primeiros carros da Tyrrell na Fórmula 1, Derek Gardner morreu na noite da última sexta-feira (7), em Lutterworth, aos 79 anos.

Após o sucesso da parceria de Ken Tyrrell com a Matra, que levou Jackie Stewart ao seu primeiro título, em 1969, o dirigente decidiu construir seus próprios carros a partir do ano seguinte e escolheu Gardner como desenhista.

O primeiro projeto do inglês, o Tyrrell 001, debutou no Canadá. Stewart conquistou a pole position e liderou até a 31ª volta, quando foi forçado a abandonar.

O carro foi desenvolvido e culminou na versão 003, que estreou com vitória na etapa da Espanha de 1971. A equipe conseguiria mais seis triunfos até o fim do ano - um deles com o Tyrrell 002 -, que terminou com o bicampeonato de Stewart.

Gardner também foi responsável pelo famoso Tyrrell P34, de seis rodas, que disputou 30 GPs entre 1976 e 1977, conquistando uma dobradinha com Jody Scheckter e Patrick Depailler na Suécia. Ele continuou na Tyrrell até 1978, quando foi substituído por Maurice Philippe.

Projeto P34 - o Tyrrell de 6 rodas

domingo, 2 de janeiro de 2011

Clube do DKW Vemag

Aproveitando o clima de nostalgia, visitei também o site do Clube do DKW Vemag do Brasil (http://www.dkwvemag.net) e fiquei impressionado com os detalhes de todos os modelos da marca fabricados no país.

O site é rico em informações técnicas e utiliza uma linguagem de fácil entendimento. Conta toda a história da DKW/Vemag e os "apaixonados" podem também se cadastrar e trocar informações sobre os modelos e peças e toda a curiosidade que envolve os carrinhos da "fumaça azulada"...

Muito bom mesmo...

Clube do Candango

Galera, vai uma dica pra quem gosta de reviver bons momentos: pesquisando na net, achei o site do Clube do Candango (http://www.dkwcandango.com.br/) e vale a pena conferir.

O site é dedicado ao registro de dados e informações referentes aos veículos JIPE DKW e CANDANGO fabricado no Brasil pela Vemag – Veículos e Máquinas Agrícolas S/A, entre os anos de 1958 e 1963, sob licença da Auto Union G.m.b.H. (Alemanha). Também estão sendo apresentados textos descritivos do surgimento do veículo alemão Auto Union F91/4, conhecido como MUNGA, do qual o JIPE DKW se originou.

Além do mais tem links para os clubes Vemag de todo o Brasil.

Demais...